A plácida face anônima de um morto, Poema de Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)
A plácida face anônima de um morto.
A plácida face anônima de um morto.
Assim os antigos marinheiros portugueses,
Que temeram, seguindo contudo, o mar grande do Fim,
Viram, afinal, não monstros nem grandes abismos,
Mas praias maravilhosas e estrelas por ver ainda.
O que é que os taipais do mundo escondem nas montras de Deus?